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Harvard Vs. PUC

Desafio vocês a perguntarem aos amigos americanos, ou de qualquer outra nacionalidade, se eles conhecem a FACHA – Faculdades Integradas Helio Alonso, aquela faculdade com cara de pátio da “Malhação” da qual fui aluna. Podem também perguntar se eles conhecem a Veiga de Almeida, ou até mesmo a PUC. UFRJ e outras federais podem até ser, mas ainda assim é difícil. Agora, pergunta para galera daqui se sabem o que é Harvard, Columbia University, Princeton, Yale ou, pro pessoal das artes, a Julliard.



Nossa familiaridade com o que vem dos Estados Unidos é tão sinistra que conhecemos as faculdades de lá como conhecemos as daqui. Estamos por dentro até o processo para entrar nelas e as preferidas da galera. Sabemos que, se você for bom no basquete ou em qualquer outro esporte, pode até ser disputado por algumas para jogar no time da universidade.


Se um aluno aqui é bom e consegue uma bolsa em Harvard, é algo do tipo “Uuuuh, que inteligente, que rico, vai pra Harvard”. Será que rola um “Uhhh que rico, fulano vai estudar no Fundão” quando é ao contrário?


Estamos literalmente por dentro de tudo e muitas vezes criamos a expectativa de viver aquela vida. Sabemos até como funciona o método de ensino das escolas, os grupinhos que são formados dentro delas, as atividades voltadas para o esporte ou arte (que eu super acho que deveriam ter nas nossas escolas, sim), como são as salas de aula e por aí vai. Como eu já disse, a coisa que mais pensamos quando vamos para os Estados Unidos é “Nossa, é muito igual aos filmes”. Quando o assunto são as universidades, nosso conhecimento não fica para trás. Sonhamos até com os dormitórios que as pessoas têm! Isso porque, obviamente, sabemos que com essa idade os jovens saem da casa dos pais, saem da cidade onde moram para fazer faculdade. E a gente aqui até os 30 tendo a roupa lavada pela mami!


Também sabemos que os alunos curtem dar aquela estudadinha no gramado da faculdade. Já vi gente com inveja até disso.


Mas, meu amigo, de uma decepção NINGUÉM escapa: as festas! Essas são as mais esperadas por cada ser humano que faz a transição escola – faculdade. Você imagina que sua vida vai virar um America Pie diário, que você vai para festas com copos vermelhos (sim, tem essa de invejar copos vagabundos de plástico também), que vão ter mulheres com os peitos de fora pra tudo quanto é lado e que você vai participar de desafios de quem bebe mais cerveja de cabeça para baixo. Amigos, que decepção!

Nossa expectativa é essa:


Minha realidade foi essa: choppada na Farani. Bacana!


Portanto, mini brasileiros americanizados, não alimentem grandes esperanças quanto a isso. Pode ser traumático!


Na minha última ida para NYC (adoro falar como se fosse lá sempre. Vai que atrai!), passar na porta da Julliard, da Columbia e da New York University estava no roteiro da viagem. Columbia não rolou, porque eu estava correndo risco de ficar sem meus pés depois de andar 15km por dia com um sapado nem um pouco apropriado para isso. NYU me trouxe depressão! Primeiro porque é irada, com campus para tudo quanto é lado e é aquilo… É no East Village, berço do pessoal descolado. Julliard eu acabei passando em frente sem querer depois de sair da maratona de Nova York (óbvio que não corri). E aí fiquei falando “Ahhhh Everwood teve cenas gravadas aqui, mimimi”.


Vou começar a levar turistas para um tour pelas faculdades do Rio também. Primeira parada é na FACHA, a segunda é a Veiga, depois PUC pra dar um up na galera, UERJ… E aí a gente segue pro Fundão! Lá é mais perto do Galeão, dá pra deixar a galera que não se encantou muito ir embora.


Uma beija.

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