Universo, Me Jogue Nos Anos 50/60. Grata!
Hoje vamos falar de um assunto bacana que vocês já devem ter reparado que eu tenho aí uma fixação: The 50’s and The 60’s (Anos 50 e Anos 60 pra aquele grupo que não fez CCAA). Já fiz um post comparando o grupinho das populares de hoje em dia com os dos filmes antigos, outro sobre o Negro Day, e mais um sobre a mulher ideal da época e dos dias atuais, mas decidi hoje listar algumas das coisas que mais me atraem nesse período, que infelizmente não vivi (será que deu tempo de ter vivido lá nos anos 50, ter morrido, ido pro Nosso Lar cumprir com minhas paradas e reencarnado em 1991?).
#5 – Estilo
Pelo amor de Criiisto, tá pra nascer estilo que eu ache mais irado. Às vezes, penso em fazer a pirada e só andar assim, mas tenho pra mim que iam estranhar na rua, sei lá.
Vou começar pela moda praia, que é a que me traria mais benefícios. Acompanhem comigo: além de serem lindos e estilosos, os biquínis e maiôs da época ajudariam numa questão complicada pra muita gente, que é a coisa de esconder as partes do seu corpo que não estão maneiras. A galera fez tudo errado com o passar do tempo. O pessoal dos anos 50 estava lá lindo, só pensando na gente naquela hora tensa que todo mundo passa que é chegar na praia e tirar a roupa. O que fizeram com a gente? Inventaram que seria legal diminuir essa roupa e que seria moda usar uns troços minúsculos na frente de todo mundo. Aí vocês complicam pro meu lado, sabe?
Outra coisa são as roupas. Também tinham a coisa legal de disfarçar as gorduras, além de serem um pavor de elegância e charme. Dava pra todo mundo ficar bem com elas, rodar a porra toda na hora de dançar… Olha, só vi vantagens!
E os cabelos? Só de não ser essa coisa que temos hoje em dia em que todo mundo tem o mesmo raio de cabelo, já tá valendo. Aquela coisa alisada, escorrida… Desnecessário! Eu quero ver se desenvolvo aí um talento pra fazer uns penteados em mim, vou comprar até hairspray, e ficar igual a elas. Acho techan! Imagina eu chegando diva pra uma entrevista de emprego com esse terceiro cabelo aí, todo pra cima! Arrasani!!
Por último, os acessórios! Charme sem fim nos lenços, laços, óculos e luvas! A pena é que esse óculos de gatinha não me cai bem! Lei de Murphy sempre aí pra alegrar!
#4 – Maquiagem
Poderia ter deixado isso na parte de estilo, mas maquiagem dos anos 50 é tão linda que resolvi amá-la separadamente. Essa coisa da sobrancelha bem marcada, dos cílios longos e batom vermelhão é a melhor que tem pra mim até hoje. Sem falar no cat eye do amor!
#3 – Sem neura!
Não querendo defender o que é errado, mas juventude dos anos 50 era menos chata do que essa! Pelo amor, tá muito puxado hoje em dia com essa geração saúde e esse culto uó ao corpo perfeito. As pessoas antigamente viviam numa nice sabendo que tinham uma pancinha a mais, os homens até gostavam! Hoje em dia… Olha, não tenho ido nem à praia, ainda mais aqui no Rio de Janeiro com essas meninas bronzeadas e com a barriga mais reta do que tudo na vida. Tem nem como pra mim!
Essa cena de “Grease” jamais seria colocada num filme atual: amigos tomando milk-shake, comendo hambúrguer e fumando. Atualmente, a gente pede o Mc Donald’s pra viagem pra não correr o risco de encontrar alguém durante seus minutinhos no paraíso comendo!
Tudo bem que nos anos 1950 existia esse ideal de família perfeita, mãe cuidadosa, dona de casa e tal, mas duvido que elas fossem tão chatas como as de hoje em dia. As crianças não podem comer doce, não podem ver televisão, não podem pegar um pingo de vento, não podem mexer na terra. Gente, fala sério, eu comi um batom inteiro quando era criança e to viva. E era aquele batom de passar mesmo! Enfim, saudades do tempo da neura free que nem vivi!
#2 – Rebeldes sem causa (amo/sou)
Aiii, amo! No final dos anos 50, já quase nos 60, a galera jovem se revoltou contra o consumismo e fez a linha rebeldes sem causa! Tinham tudo: família bonitinha, dinheiro, novas tecnologias. Mas resolveram se voltar contra o padrão estético dos anos 50 de moças comportadas e quebrar tudo no rock e na liberdade de expressão. Preciso nem dizer os galãs que inspiravam todo mundo, né? James Dean, John Fucking Travolta, Elvis, Marlon Brando, entre outros.
Eu sempre curti uma rebeldia quando era adolescente, e como descobri “Grease” aos 11 anos, acabei crescendo nessa frustração de não ter sido uma Pink Ladie que fazia merda e tal. Minha mãe achava que eu fazia, mas juro que não rolava! Meio chato…
#1 – Música e Dança
M E L H O R parte! Sério, esse é motivo principal por eu não me conformar de não ter nascido nessa época. Amo a música, o rockabilly, a dança, toda a história do surgimento do rock, tudo! Fomos feitos um para o outro. Se eu pudesse, viveria mergulhada nesse mundo e em lugares que seguissem essa linha, BUT é mais fácil encontrar uma quintaneja pra ir, não é mesmo? Tenho vááárias raivinhas de morar no Rio, mas uma das maiores é que aqui não tem nada nesse universo pra gente frequentar, nenhuma boate, nem aula de dança, nada! Traumático, eu diria. Em São Paulo, tem o The Clock Bar, que é praticamente um túnel no tempo. Vale muito a pena.
Enfim, depressaaauuum!
